“Se ainda há vazamento? Sim, o vazamento ainda está em curso. Foi mostrado um vídeo que mostra o pior ponto da mancha no fundo do mar, e há menos de três barris na superfície do oceano”, afirmou. Mais cedo, durante a audiência, Buck havia dito que o vazamento foi contido e que haveria apenas “óleo residual” - declaração que foi contestada pelo coordenador de segurança operacional da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Raphael Moura.
“A ANP identificou vazamento pequeno, mas fluindo”, disse Moura. Após ser questionado por um deputado sobre o assunto, Buck admitiu que o vazamento continua e disse que a Chevron está “se esforçando” para zerar o escape de óleo.
Ele afirmou que enviou ao Ibama e à Agência Nacional do Petróleo um plano para capturar a substância que permanece na superfície do mar. “Providenciamos um plano para o Ibama e a ANP para capturar esse óleo, que foi aprovado imediatamente. Estamos trabalhando em conjunto com a ANP para esclarecer as perguntas que a ANP ainda tem. Se existe esforço de interromper o vazamento por parte da empresa? Acredito que sim.”
ENTENDA A COISA TODA PARA TER ATITUDE:
Isso significa que o vazamento ocorreu provavelmente por um erro de operação do poço e não por uma falha natural alheia à responsabilidade da empresa.
Lima está convicto de que serão aplicadas "multas pesadas" pelo acidente, mas diz que a comissão que analisa o caso só terá noção do valor depois de controlado o vazamento.
O campo é operado pela Chevron, com 51,7% de participação, em sociedade com a Petrobras (30%) e o consórcio Frade Japão Petróleo (18,3%). "A prioridade agora é controlar o vazamento", disse Lima. Para isso foi iniciado o processo de cimentação, que prevê quatro etapas, sendo que a primeira delas foi concluída ontem. "Os engenheiros afirmaram que foi um sucesso", completou Lima.
As quatro etapas ocorrerão em profundidades diferentes do mesmo poço. A primeira cimentação, concluída ontem, tem secagem total prevista para hoje, 20 horas depois do processo. Lima não soube informar com precisão quando todo o processo será finalizado. Depois de cimentado o poço, será também tapada a rachadura no fundo do mar por onde o óleo escapou.
Para o diretor-geral da ANP, o fato de imagens de satélite estarem detectando uma mancha maior no mar do que a informada inicialmente "não é um dado inquietador". Ele explica: "É comum a mancha se alastrar, mesmo depois do início do trabalho de contenção do vazamento.
Há um aumento da área, mas uma redução da densidade do óleo, especialmente quando o mar está muito revolto, como é o caso. As ondas no local estão alcançando de dois a quatro metros. No fim, geram imagens um pouco distorcidas". Ainda de acordo com Lima, já é certo que a Chevron será multada também por outro procedimento irregular.
A empresa informou à ANP o mesmo volume de óleo vazado por três dias, o que é impossível de acontecer. "Somente por isso já está certo que haverá multa", disse o diretor, esquivando-se de revelar valores. Segundo Haroldo Lima, nove engenheiros da ANP acompanham a operação para contenção do vazamento. Ele manteve a previsão de que a mancha não se aproximará do litoral.
Por Agência Estado
Segundo parecer da agência, o vazamento foi causado por erro na operação do poço operado pela Chevron, em parceria com a Petrobras
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, disse, em entrevista à Agência Estado, que o óleo que escapa do Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, é originado do vazamento na sapata de um dos poços. Parte do óleo extraído da jazida escapou desse "furo" e atravessou uma falha geológica, desembocando no assoalho oceânico e contaminando a água do mar em um ponto cerca de 150 metros adiante.Isso significa que o vazamento ocorreu provavelmente por um erro de operação do poço e não por uma falha natural alheia à responsabilidade da empresa.
Lima está convicto de que serão aplicadas "multas pesadas" pelo acidente, mas diz que a comissão que analisa o caso só terá noção do valor depois de controlado o vazamento.
O campo é operado pela Chevron, com 51,7% de participação, em sociedade com a Petrobras (30%) e o consórcio Frade Japão Petróleo (18,3%). "A prioridade agora é controlar o vazamento", disse Lima. Para isso foi iniciado o processo de cimentação, que prevê quatro etapas, sendo que a primeira delas foi concluída ontem. "Os engenheiros afirmaram que foi um sucesso", completou Lima.
As quatro etapas ocorrerão em profundidades diferentes do mesmo poço. A primeira cimentação, concluída ontem, tem secagem total prevista para hoje, 20 horas depois do processo. Lima não soube informar com precisão quando todo o processo será finalizado. Depois de cimentado o poço, será também tapada a rachadura no fundo do mar por onde o óleo escapou.
Para o diretor-geral da ANP, o fato de imagens de satélite estarem detectando uma mancha maior no mar do que a informada inicialmente "não é um dado inquietador". Ele explica: "É comum a mancha se alastrar, mesmo depois do início do trabalho de contenção do vazamento.
Há um aumento da área, mas uma redução da densidade do óleo, especialmente quando o mar está muito revolto, como é o caso. As ondas no local estão alcançando de dois a quatro metros. No fim, geram imagens um pouco distorcidas". Ainda de acordo com Lima, já é certo que a Chevron será multada também por outro procedimento irregular.
A empresa informou à ANP o mesmo volume de óleo vazado por três dias, o que é impossível de acontecer. "Somente por isso já está certo que haverá multa", disse o diretor, esquivando-se de revelar valores. Segundo Haroldo Lima, nove engenheiros da ANP acompanham a operação para contenção do vazamento. Ele manteve a previsão de que a mancha não se aproximará do litoral.
Por Agência Estado
A multa prevista pelas leis brasileiras ficará entre R$ 7 milhões e R$ 50 milhões, mas ainda é insignificante se comparada à multa aplicada pela Justiça do Equador, que multou a Chevron este ano em R$ 13 bilhões pela poluição causada por petróleo na Floresta Amazônica e que prejudicou diversas comunidades indígenas.
Se fosse a Petrobras, estariam descendo a marreta, não é mesmo?
A Imprensa infelizmente se limita a dar uns flashes a respeito.
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